Friday, May 20, 2011

A vida é complicada! Mas pode-se sempre Complicá-la mais - Parte 2


A Cinderela passou por um banco de jardim, ao lado duma fonte. Como estava calor sentou-se. Começou a recapitular o que tinha acontecido. A expulsão do Principe pela CatWoman quando o apanhou debaixo do cobertor com a Fada Madrinha Junior. De como ele tinha ido viver com Mãe, e de como ela se lembrava de como se tinha tornado a Bela Adormecida.
A Cinderela por um lado achava o comportamento do Pai da Bela Adormecida muito egoista, mas também percebia o seu sofrimento e desespero ao enviar o pedido de socorro a todos os cantos do reino.
Enquanto a Cinderela passava as mãos, distraidamente, pela água fresca da fonte, começou a pensar no resto da história...


2 – A Rainha Má e a Branca de Neve

A Rainha Má tinha deixado de ser Rainha após ter caído em desgraça, quando se tornou pública a perseguição que tinha movido à Branca de Neve.
A exposição púnlica começou logo que o Príncipe acordou a Branca de Neve e se casou com ela.
Sentindo que grande parte dos habitantes do reino estavam do lado dele, ele não descansou enquanto não destronou a Rainha Má e a expulsou do Palácio.
Sem saber o que fazer, vendo-se sem reino, nem casa, a Rainha Má tinha olahdo para as suas as suas habilidades pessoais e rápidamente se apercebeu que havia muitas pessoas que não conseguiam adormecer facilmente. Fácilmente viu a potencialidade da sua poção mágica para tratar estes casos. Após alguns ajustes na dose, abriu a Companhia Maça Envenenada e começou a comercializar a nova dosagem dentro de apetitosas maças vermelhas. A estrada para o sucesso estava aberta.
Em poucos meses, a Rainha Má tinha conseguido voltar ao seu estilo de vida anterior.
No entanto, rápidamente atingiu uma elevada taxa de cobertura, pelo que se queria aumentar o número de potenciais clientes, começava a necessitar de expandir para outros reinos. O problema estava que na sua qualidade de Rainha Má deposta, era-lhe dificil negociar com outros Reis, já que antes mesmo de poder mostrar as qualidades do seu producto, recebia logo um rotundo “Não, Obrigado!”.
Quando recebeu a notícia do que tinha acontecido à Bela Adormecida, e a oferta duma recompensa pelo Rei, viu ali uma boa oportunidade. Compreendeu que caso conseguisse que a paga dos seus serviços fosse a possibilidade de comercializar o seu producto, outros reinos ficarima mais abertos às suas sugestões de negócio.
E de facto ela tinha a potencial solução já que à sua memória surgiu veloz o facto de o mesmo Príncipe que a tinha expulsado, tinha também uns lábios curativos responsáveis por acordar a Branca de Neve do seu sono induzido por uma dose muito forte do seu elixir. Se conseguia isso, de certeza que acordar a Bela Adormecida seria uma tarefa fácil.
A questão era como poderia sequer chegar perto do Principe.
Primeiro imquiriu junto dos seus colaboradores.
Rápidamente descobriuu que a Branca de Neve tinha vivido somente alguns anos com o Príncipe.
Embora o Príncipe tivesse uns Beijos espectaculares, raramente sentia a necessidade de os usar. Gostava mais de passar o tempo a cavalgar pelos bosques, a caçar javalis, a beber canecas com os amigos e a dar beliscões às empregadas das tabernas.
Com o tempo, sem nada para fazer durante o dia, e com menos que fazer durante a noite, a Branca de Neve começou a relembrar os tempos em que vivia com os Sete Anões. A sensação de se sentir realmente necessitada, e de que o que fazia era valorizado, começou sorrateiramente a entrar na sua mente, até que se tornou permanente.
Por outro lado a ideia de quão sem sentido a sua vida era naquele Palácio, onde ninguém lhe prestava atenção, cada vez mais a fazia sentir vazia e sem valor.
Era bem verdade que nenhum dos 7 Anões sabia beijar bem, mas também era verdade que cada vez mais os beijos do Príncipe eram mais lembranças do que reais.
As duas ideias começaram-se a misturar até que um dia passaram a ser uma sensção única, que lhe apertava o coração quase duma forma física. A partir de certa altura dessa angústia nasceu naturalmente a sensação que o seu lugar possivelmente não era no Palácio mas no sitio onde a sua presença fazia a diferença.
No entanto uma parte dela continuava a desejar fiacr como Principe, pelo que sempre que a ideia de fugir ficava masi forte, ela encontrava mil e uma razões para a adiar.
Até que um dia, ao encontrar o Príncipe abraçado a uma das criadas, viu que nada iria mudar e que não havia qualquer razão para adiar o inevitável.
Agarrou nalgumas roupas mais confortáveis, e fugiu do Palácio de volta à casa dos Sete Anões.
Chegou no dia seguinte perto da hora de jantar. As lágrimas cegaram-na de alegria quando viu e as saudades de todos os 7 Anões lhe atordoaram os sentidos.
Eles quiseram logo fazer uma festa de boas vindas, e tiraram do armário a loiça especial de festas. Durante o jantar ela contou a sua história e recebeu em troca a compreensão de todos eles. Depois comeram, cantaram e dançaram até altas horas da Madrugada.
Quando acordou no dia seguinte, com a luz do sol beijando-lhe os lábios, sentiu esse beijo como se fosse uns dos beijos iniciais do Príncipe. Era amada, era necessária, era querida. Era ali o seu lugar.
O Príncipe por outro lado demorou algumas semanas a perceber que a Branca de Neve se tinha ido embora.
Na verdade, se não fosse uma semana com chuvas particularmente intensas que não permitiam cavalgar, possivelmente ainda demoraria mais algum tempo. Quando chegou ao quarto da Branca de Neve e o encontrou vazio, mandou-a procurar pelo Palácio.
Após alguns dias de buscas, finalmente compreendeu que ela tinha desaparecido. No entanto, como entretanto o bom tempo tinha reaparecido, só passada mais uma semana, resolveu tentar esclarecer a questão do desaparecimento.
Mandou chamar a sua Fada Madrinha.
A Fada Madrinha tinha sido uma herança da parte da mãe. Normalmente as Fadas Madrinhas são atribuídas a Princesas. Tinha sido a mãe que após sucessivos acidentes de caça, tinha decidido que o filho ia necessitar duma Fada Madrinha.
Inicialmente a Fada Madrinha não queria sequer falar do assunto.
As Fadas Madrinhas eram para Princesas, dizia ela, para os Príncipes existem os Mordomos. Mas a Rainha tanto insistiu, tanto insistiu que por fim a Fada Madrinha cedeu, muito devido à amizade profunda que ligava as duas.
Com o tempo, no entanto, os sucessivos disparates e dislates do Príncipe tinham-a desgastado emocionalmente, e a Fada Madrinha andava já há algum tempo, há procura duma maneira de se desligar da promessa feita há tanto tempo atrás à rainha mãe.
O casamento com a Branca de Neve tinha permitido começar o processo de afastamento. Logo não ficou nada satisfeita quando foi chamada ao Palácio.
-A Branca de Neve desapareceu! – começou a dizer o Príncipe – Quero que a encontres e tragas para mim!
- Desapareceu mas desapareceu quando? – perguntou a Fada Madrinha, sentindo-se simultaneamente alarmada e incrédula.
- Bem… - começou o Príncipe – Eu dei por falta dela há cerca de 15 dias. Mas após falar com os servidores do Palácio, parece que ninguém a vê, há cerca de 2 meses.
- Deixa ver se percebi?! – disse a Fada, o alarme completamente substituído pela incredubilidade - Vossa Alteza não sabe dela há 15 dias, deve ter desaparecido há cerca de 2 meses e só hoje me manda chamar??
- É! Tenho estado muito ocupado. Nos últimos meses o tempo tem estado particularmente bom e a caça tem sido excelente.
- Humm! Algum dos servidores encontrou alguma prova de violência, de que ela tenha desaprecido contra vontade.
- Não! Aparentemente esfumou-se em pleno ar. Num momento estava aqui, 2 meses depois não estava.
- Compreendo! – disse a Fada.
O que ela não disse mas pensou, foi que compreendia muito melhor a Branca de Neve. Ela própria estava tentada a desaparecer também.
- Irei procurá-la e informarei Vossa Alteza.
A Fada não precisou de muito tempo para descobrir a Branca de Neve. De longe vigiou-a durante umas horas. Viu o ar feliz com que ela estava, a cor que lhe cobria a alvura da pele, na maneira leve e despreocupada com que andava de um lado para outro. Quando os 7 Anões chegaram, viu também a maneira como olhavam para ela, misto de amor e dedicação.
Voltou para a sua casa e mandou uma mensagem ao Príncipe.
Nela dava conta da sua intenção de procurar a Branca de Neve por todos os meios ao seu alcance. No entanto queria avisar desde já que tal busca ia ser difícil devido ao longo tempo que ia desde o desaparecimento efectivo até agora. No enatnto logo que tivesse alguma novidade lhe diria alguma coisa.
Depois abraçou o seu Mordomo e disse-lhe.
-Acho que a minha ligação ao Príncipe terminou. Chegou à altura de nós próprios nos dedicarmos a nós.
O Mordomo ficou muito feliz e pedi-a em casamento. Dessa ligação nasceria mais tarde a Fada Madrinha com queda para os cobertores.

Fim capitulo 2

Tuesday, May 17, 2011

A vida é complicada! Mas pode-se sempre Complicá-la mais - Parte 1


Da minha última história obtive algum feedback no qual se lamentava a omissão de alguns personagens importantes.
È evidente que essa omissão não foi propositada, no entanto para que possa incluir todos os personagens pedidos tenho que dividir o restante em alguns capitulos.
pelo que…


1 – A Bela Adormecida

A Cinderela tinha passado um dia interessantíssimo nas compras. Após ter saído da peixaria e enquanto avaliava os legumes, tinha começado a ouvir os comentários acerca da expulsão do Príncipe e da Fada Madrinha do palácio pela CatWoman (Mulher Gata, perde um pouco na tradução).
Durante toda a manhã a história tinha adensado e ao fim da manhã, a Cinderela (Gata Borralheira, também perde um pouco com a tradução) tinha já uma imagem clara sobre a linha de acontecimentos, e os potenciais desfechos.
Enquanto carregava os sacos a caminho de casa, reviu todo aquilo que tinha ouvido durante a manhã enquanto saltava de banca em banca.
O Príncipe, depois de ser expulso, tinha-se mudado com a Fada Madrinha para casa da Mãe, a Bela Adormecida. Ambos tinham-se instalado numa parte solarenga do Palácio e passaram a utilizar o cobertor como parte integrante das suas conversas isto porque, no Palácio da mãe, não havia tantas correntes de ar.
A Bela Adormecida primeiro ficou um pouco constrangida pelo filho estar a viver em sua casa com a Fada Madrinha. Mas, depois de ele lhe ter dito que entre ele e a Fada só havia uma amizade forte; que tudo o que faziam em cima do cobertor era falar; e que só tiravam a roupa toda para melhor estarem em contacto com o seu Eu mais profundo, lá passou a aceitar a presença de ambos.
No fundo o Príncipe era Príncipe e a CatWoman Princesa, e toda a gente sabe que as Fadas Madrinhas necessitam de conhecer as pessoas Intimamente de modo a poderem dar o seu melhor conselho quando tal é necessário.
Ela própria se recordava que o facto de o Príncipe, seu filho, existir e que presentemente ser Adormecida de apelido, se devia em grande parte à existência da mãe da Fada Madrinha.
Recordava-se como fosse ontem.
O pai tinha planeado casá-la com um Rei dum reino distante. Ela não queria mas por mais que protestasse, não conseguiu demovê-lo da decisão.
Por fim cedeu quando o pai lhe disse que antes de tomar uma decisão, o melhor seria conhecer o Rei. Podia ser que ela estivesse a fazer uma tempestade num copo de água.
O Pai sem mais delongas, enviou uma mensagem para o pretendente e começou os preparativos para o evento. Logo que recebeu a confirmação da data, comunicou-a à Bela Adormecida.
A partir daí o assunto não mais foi abordado.
O tempo passou e chegou enfim o dia da apresentação Real. Durante o pequeno-almoço O Pai relembrou-lhe a grande estima que o pretendente lhe tinha. O Rei era um pessoa muito ocupada e normalmente nunca viajaria para conhecer a Noiva. Seria a Noiva que deveria fazer a viagem. Só que no caso dela, a beleza Da Bela Adormecida tinha-o motivado a fazer a viagem.
A princesa vestiu um dos seus vestidos mais bonitos, que lhe beneficiavam a figura esguia e fazia sobressair os seus olhos azuis. Depois aguardou pela chamada do Pai.
O pai tinha planeado uma pequena recepção, coisa simples cerca de 200 convidados, 3 tipos de licores, 20 pratos de aperitivos, 15 espécies de vinho para combinarem com os aperitivos e um pequeno espectáculo de circo. Coisa pequena e intima para comemorar a ocasião. Quando o Pai achasse conveniente, ela seria chamada para serem formalmente apresentados.
Passou uma hora, depois 2 horas, e ainda a Princesa, na companhia das suas aias aguardava a chamada. Cada minuto que passava, mais impaciente ela ficava. Uma impaciência fruto dum misto de nervoso, aborrecimento e curiosidade pelo aspecto do homem que iria ser seu marido.
Ao fim de 3 horas, o Pai finalmente chamou-a.
A princesa colocou um véu que lhe escondia o rosto, colocou-se à porta, fez sinal para as aias para se colocarem atrás dela e novamente esperou. Ao fim de alguns minutos a porta abriu-se e ela entrou.
A sala tinha sido arrumada e entre ela, o pai e o pretendente tinha-se colocado uma enorme passadeira vermelha.
A Princesa baixou os olhos enquanto caminhava em direcção a ambos, sentindo sem ver os membros da corte, curvando-se à sua passagem, e ouvindo sem olhar as expressões de quão bonita ela estava.
Quando chegou, manteve os olhos baixos enquanto lhe levantavam o véu e ela pode finalmente olhar para o pretendente que o pai tinha escolhido.
O seu coração gelou. O pretendente olhou para ela, fez um sorriso de gato que comeu o canário disse:
-É muito bela, Princesa! Tenho a certeza que me irá dar um Belo herdeiro!
Depois virou-se para o Pai e continuou a planear o casamento. Para ele a apresentação estava feita.
O Pai olhou para a Princesa e disse:
-Obrigado por teres vindo! De certeza que esta ligação irá reforçar a união dos nossos reinos. Daqui a um pouco passarei pelos teus aposentos para te informar dos detalhes da cerimónia.
Bela quis gritar, mas não conseguiu. Lentamente baixou a cabeça, recolocou o véu e saiu. Logo que pode, desatou a correr para o quarto e lançou-se na cama, a chorar convulsivamente.
O pretendente não queria saber dela, o Pai não queria saber dela. Ninguém queria saber dela. Ela pelo seu lado só queria fugir, fugir, fugir.
Mas fugir para onde. Se saísse do Palácio, o Pai iria procurá-la. Seria apanhada e enviada para o pretendente, ou pior.
Perdida nos seus sentimentos, lentamente começou a fugir para dentro dela, obrigando por fim o seu coração a adormecer.
Quando finalmente entraram no quarto umas horas depois ela estava sentada no banco à frente da janela, com olhos fechados, corpo rígido e frio.
Chamaram os médicos que constataram que ela estava viva, mas como que adormecida. Tentaram acordá-la de todos os modos que se lembraram. Sem sucesso.
O rei pretendente, no dia seguinte partiu. Esposas adormecidas não podiam ter filhos. Bem na realidade até podiam, mas a questão do Parto poria alguns problemas complicados.
Antes de partir pelo que informou o Rei Pai que devia às novas circunstâncias o casamento não se poderia efectuar.
O Pai nem se despediu dele. Na verdade passava horas e horas no quarto tentando perceber o que se passava.
Embrutecido pelo dor, só quando os médicos começaram a dizer que caso a Princesa não acordasse iria morrer de fome e sede em poucos dias, fimnalmente se apercebeu da gravidade da situação.
O Rei mandou lançar os arautos a anunciar recompensa caso alguém conseguisse acordar a Princesa.
A notícia da Bela Adormecida e da recompensa por acordá-la correu célere. Rapidamente chegou a um Reino distante onde vivia a Rainha Má.


Fim do capitulo 1

Monday, May 9, 2011

It's complicated


Life is complicated.
Yesterday I was thinking about this and suddenly realized that life is not complicated by itself, but mainly because of relationships’.
Let’s take for instance Pinocchio.
Pinocchio was a very simple guy. He had a big issue. It’s very hard to get dates when your nose start growing anytime you lie.
So, during the 1st phase as everyone knows it is difficult to keep always true.
-I am very interested by be your friend! - Says Pinocchio.
Pouf the noses get slightly big.
-No of course not! I am only interested in getting to know you better!
Pouf Pouf
-Yes I only want to go out with you, as friends.
POUF pouf pouf
After 15 minutes on the 1st date, poor Pinocchio had to place his face sideways.
-Oh my nose! Yes I am allergic to pollen! This time of year just kills me.
POUF POUF POUF POUF
After a dozen 1st dates Pinocchio had come to terms that maybe he was going to die virgin. But as he was a simple person he never cease to believe that sooner or later he would find the one person to whom he could be true and therefore at least pass to the 2nd date and maybe at least to 1st base.
One day when he has on a single’s bar he met the one guy. He had a very bad 1st date and was playing billiard with his nose. The other guy found that a potential good way to win some bets playing for money and invited Pinocchio to play with him with 2 out of town suckers which were a bit drunk. In the beginning they were not to keen, but the Pinocchio with that big nose and a simpleton look smelled an easy buck so they went along.
Of course Pinocchio’s team won and a beautiful friendship was born.
-My name is Big Bad Wolf. – The other guy told Pinocchio- My Fiends call me Wolfie, my Girlfriends Biggie. You can call me Bad Wolf.
-So why you are alone, in this single’s bar full of lovely ladies? – He asked.
Pinocchio told him is story. Bad Wolf listens to him very carefully and in the end he told Pinocchio:
-That is the saddest story I ever heard! So does not mean that you even got to 1st base until today?
Pinocchio sadly nodded.
-You know which is your mistake? – Asked Bad Wolf- Your mistake is that you do not tell then the truth.
- Me on the other end I always tell then the truth! – He continued.
-When they ask “Why do you have that Big Eyes?” I just say “It’s for better see you”!
-When they ask “Why do you have that big mouth?” I just say "It’s for better eat you”. And so on…
Pinocchio just found that a revelation, and as he walked home with his new friend he thought about it over and over.
-How simple it is!-he thought-The only thing I need to do is just tell the truth.
The next day, he woke up and decided to use his new approach.
He had for some time had his set in one of his neighbors, Cinderella. Cinderella was a very beautiful girl. Her blond hair, big blue eyes and a lean figure, had filled some of his nights, whilst he was playing with his nose after a disastrous date.
So next morning, he went to Cinderella’s house and knocked. Cinderella did not live alone. She had 3 other sisters. They were very ugly, mainly because they had poor taste in dressing up, and they use way too much make-up. They also went to same hair dresser since ages. However the main reason why they were ugly was that they never had a date and therefore their personality could be used in batteries as acid.
-Good Morning- said Pinocchio- Is Cinderella home?
-No! She went to the fish shop! – Said one of the ugly sisters- What do you want with her?
At first, Pinocchio though of saying something like “I come for a cup of sugar! Mine seems to have run out!” But then he realizes he was a new man so he just said:
-I want to invite her to the Prince’s ball.
The ugly sister thought of just slam the door but then she look at him and said:
-Aren’t you Pinocchio?
- Yes I am! - He replied.
-Come in and wait for her at the living room! I am going to call my sisters and will join you in a moment!
Pinocchio was taken to the living room and left there. The ugly sister went to call the other 2.
-Sisters, I have down there that stupid guy who can not lie because his nose grows. Come with me and let’s see how big he can get.
The 3 sisters went down to the living room but just as they were about to get in, someone knocked at the door.
All 3 stopped and looked at each other.
-Don’t you dare to go in without me? –Said one of the sisters as she went to open the door.
As she opened the door she realized her mistake. Outside dressed in black and holding a basket full of apples, was the Bad Witch.
The Bad witch was bad news. She used to be a Good Witch. She used to have a thing with the Fairy Good Mother but one day, they had a very nasty fight about a pumpkin. The witch had strong feelings about that pumpkin and every night she spend some time with it, caressing and calling it “ My little pumpkin!” . That night the Fairy God Mother in a jealousy attack just hit the pumpkin and it felled hard on the floor and cracked open. The fight was bad and in the end the witch expelled the Fairy from their condo.
Without a place to stay, with only the clothes she had on, the Fairy had to call the Prince for help.
The prince took the fairy good mother to the palace and the talked and talked. As the night was chilled the Prince took out a blanket and the just sit together under it and talked and talked. As the blanket was a good one, the temperature rouse and they had to take some clothes in order to not get sick with some draft. Palaces are very draft and everyone knows you can catch pneumonia very easy.
This was what the prince told his Wife the Cat Woman when she caught then both with no clothes under the blanket in the next morning. Although The Prince wasn’t like Pinocchio, The Cat Woman found that hard to believe and in the end she thrown both out of the Palace.
Heart Broken by the lost of the little Pumpkin and the Fairy God Mother in the same night, the Good Witch become the Bad Witch and started to work for The Poison Apple Company. She becomes a Sales Representative of that company selling Door to door. As she was a powerful witch, she climbed fast on the organization as no one in their perfect mind would say “No” to her. In fact, the Poison Apple Company could not keep up the supply of apples, as the Bad Witch sales volume grew higher and higher everyday.
So as the Ugly sister opened the door she knew she and her sisters were in trouble. Unsure of what to do, she invite her in to the living room and they all joined Pinocchio.
The Bad Witch started to so the selling pitch.
-My Name is Bad Witch and I represent the Poison Apple Company. My company drive is to provide the best Poison Apple’s that are available in the market at a fair price.
She continues for a couple more minutes and then she looks at Pinocchio and asked:
-So what do you think of my apples? Are they not excellent? They look yummy don’t they?
The 3 ugly sisters look at each other and look horrified as Pinocchio open his mouth. But then one of sister’s jump off and just kissed Pinocchio in the mouth, silencing his words.
-Yes they look marvelous, said another of the sisters.
The Bad Witch looked at the couple kissing and another piece of her heart broke as she remembered what she had lost.
Eventually the kiss ended. When Pinocchio had catches is breath he asked one of the sisters:
-Can you please go to the bar and ask Big Bad Wolf to come here. I believe he would like to have some of these apples.
The nose grew a bit. Feeling that, he kissed again the sister.
The second sister went up and went to the bar to get Bad Wolf. Bad Wolf was with Cat woman at the bar. After hearing what the sister told then, the 3 of then returned to the house.
As they went into the living room, they saw the Bad witch trying to put one of the apples on the mouth of the 3rd sister, mainly because sister 1 and Pinocchio were still kissing and therefore its has hard to put an apple there.
Bad Wolf and Cat woman seized the Witch’s hand.
-DO you see these teeth Witch? DO you know what they are for?
The bad Witch looks at Bad Wolf teeth and Cat woman Claws and realized she was beaten.
-No warm intended. Just wanted to show how tasty the apples are. - She said.
-I do not think anyone here wants your apples today! You should better leave.
The Bad witch looked around, picked up her basket and went off.
Pinocchio went up and hugged bad Wolf.
-Oh thank you! Thank you!
-Nothing to thank me! –Said the wolf-I just don’t like door to door salespersons.
-Oh no, no!-replied Pinocchio-Not thanking you about that. I am almost at 1st base. I just told the truth as you told me…
-Oh, OK!-said Bad wolf.
Pinocchio sat again and continued to kiss the 1st ugly sister, which at that point was not ugly anymore.
Bad wolf looked to the 2nd sister.
-Clean up your make up. And Loose up your hair.
-Why? - She asked.
-Because I want you and you will look much prettier that way.
She looked at Bad Wolf and after a couple minutes she did what he told her. At this point Bad Wolf picks her up on her arms and kissed her.
Cat Woman looked around and found the 3rd sister, still slumped on the couch.
-Those clothes are dreadful. I know a lovely shop that has great dresses. Want to come?
The 3rd sister nodded and both went out. Later on they bought besides the dresses a new excellent blanket under which they both talked and talked.
So you see. Life is not complicated. Pinocchio just wanted someone to whom he could be truthful. Cat Woman only wanted to talk under the blanket, the 1st sister someone who desired her, the 2nd sister someone who cared about her, the 3rd sister someone who would protect her and Bad Wolf… well that one only had one thing on his mind.
Life again is not complicated. What makes it complicated is all the troubles we make ourselves sustain in order to get what we really want.  

Friday, March 4, 2011

Passar a ferro (part 2 de 2)


Bom lá estava eu com a cozinha inundada.
E, claro, na ponta oposta em relação à saida.
Lá foi eu splash, splash até à porta, tirei as meias e dobrei as calças.  Olhei para as 2 filas de roupa estendidas ao longo da cozinha, apaguei a luz e foi para a sala.
No dia seguinte tomei o pequeno-almoço na rua.
Quando voltei a roupa estava seca. Comecei a tirá-la da corda.
Roupa seca tem de ser colocada em algum lado. Não tinha cesto, portanto vai de pô-la nas costas duma cadeira da cozinha.
O problema se usar as costas das cadeiras é que a partir de certa altura, com o peso a cadeira cai. Quando cai para além do estrondo espalha tudo o que estiver nas costas pelo chão. Este facto, descobri-o, ia a meio da 2ª corda.
 Levantar a cadeira, apanhar a roupa do chão. Desta vez dividi-a entre as costas de várias cadeiras.
-Comprar cesto amanhã sem falta! - disse para mim.
Depois da roupa, tiro a corda. Olho para o chão e está imundo. Altura de o lavar.
Quando acabo tenho de esperar que seque.
Novo dia seguinte, nova camisa.
À noite trago o cesto e mais 2 camisas novas, não vá o diabo tecê-las.
Depois do jantar altura de finalmente passar a ferro a roupa.
Novo desafio.
Aparentemente o ferro, para engomar, necessita duma superficie lisa por baixo. Isto não ear por si um facto novo, só que por entre a dezena de camisas novas, a máquina, o ferro, o anti-calcário, a corda, o pendurador de roupa e o cesto já tinha gasto uma fortuna. Assim tinha decidido que para já iria usar antes a mesa da cozinha.
Portanto  puxei a mesa para o meio da cozinha, coloquei uma toalha, arranjei as cadeiras, coloquei o ferro em cima da mesa e... claro, o fio do ferro não chegava à tomada. Tinha de comprar uma extensão.
Alternativa de gajo.... rearranjei a mesa e lá consegui que o fio mais ou menos esticado ao longo da cozinha conseguisse chegar à tomada.
Liguei o ferro, termostáto no minimo. Livro de instruções do ferro.
Aparentemente os simbolos no termostáto tinham  significados como , lâs. Tecidos sintéticos, algodões.
Ora como lâs eu não tinha a questão era, o que raio é que é um tecido sintético.
As instruções diziam também que era normal que quando se ligasse o ferro pela primeira vez era possivel haver um pequeno cheiro a queimado.
Com a questão do tecido sintético em aberto, pôs o termostáto em algodão. Enquanto esperava que o ferro aquecesse, olhei para a roupa para decidir o que passar primeiro.
Inicialmente o que parecia mais fácil eram as calças.
Portanto comecei a separar as calças. Durante este processo começou a haver um ligeiro cheiro a queimado. Normal segundo as instruções.
Continuei a separar a roupa.
Meias não era preciso passar, portanto para um lado. Foi qaundo vi os lenços de pano estes sim eram os mais fácieis.
A questão do cheiro tinha-se intensificado. Mas só me comecei a preocupar quando comecei a ver fumo a sair do ferro. Fumo não estava nas instruções. Em lado algum dizia que era normal o ferro deitar fumo.
Levantei o ferro e lá estava a razão. Uma linda marca castanha na toalha da mesa. Aparentemente  o ferro de emgomar deixado ligado mo máximo em cima da toalha de mesa queimava a toalha.
Para além da tábua e da extensão agora precisava também duma toalha.
Procurei qualquer coisa para por o ferro em cima. O melhor que encontrei, na altura foi um prato virado ao contrário.
Lá comecei a passa os lenços. Até correu bem.
As coisas começaram a complicar com as calças.
A razão de eu pensar que as calças eram fácieis tinha a ver com o facto de as pernas se puderem dobrar usando as costuras como medida. Isso na parte de baixo funciona perfeitamente.
Mas à medida que se vai subindo ao longo da perna, e a não ser que a superficie de suporte seja lisa e que as calças sejam mantidas completamente esticadas, o que acontece é que o tecido começa a rodar e o vinco deixa de estar direito.
Ao 5º vinco aconteceu o que era esperado. Chateado lá pousei o ferro com mais força e pimba parti o prato.
Acabou a passagem de roupa por aquele dia.
Agora para além  da tábua, da extensão e da tolha precisava também dum prato.
Desliguei o ferro.
Novo desafio. O que fazer com o ferro quente.
Havia a hipotese de usar outro prato. Mas enaquanto estava a avaliar se podia partir outro, olhei para o livro de instruções. Lá estava uma fotografia. Aparentemente podia-se usar a parte de trás do ferro como suporte, ficando o ferro na vertical.
Não vou descrever o restante da minha longa caminhada ao longo da descoberta da passagem a ferro. Só mesmo referir que houve um dia em que descobri o que eram tecidos sintéticos.
Foi no dia em que ao passar uma camisola, metade dela ficou agarrada ao ferro de engomar e estive 2 dias a tentar limpá-lo.
Seem falar do dia em que descobri porque é que roupas de cor e brancas não se deviam lavar juntas.
Nesse dia ganhei uma coleção de vários artigos em tons rosa.
Só posso dizer, e voltando à questão da vaca e do bife, que pegar numa vaca e colocá-la num pedaço de plástico é garantidamente um processo muito mais fácil do que pegar num cesto de roupa suja e de colocá-lo na gaveta pronto a ser usada.

Wednesday, March 2, 2011

Trees and Oceans


Today I saw a plane on the sky.
Planes are funny things. We look at then and we know they can not fly. However we trust that they will in the end, mainly because most of the time they do not fall into earth.
However flight is done on a transparent environment, which, unless there is a storm, is un-noticeable.
Colors are a very important thing. I spend the entire week asking people why trees are green and oceans are blue.
I did receive a lot of answers stating that trees are green because of the chlorophyll and oceans do not have a color of their one. Basically they get their colors either from algae, from the sky or from other environmental subjects.
Of course they are not right. Tress are green because they hope either not to eaten or they all want to move to England, where their lost long roots can be turned into a place of the house of the Lords.
Some of their ancestors are here since ages and most can trace then to the original tree. This is like Nobility.
I believe that most of the trees have a room inside their trunks, where they have all the pictures of their ancestors.
Grand-grand-grandpapa Joe, right next to the axmen of the king.
Cousin Fred who was eaten by a cow.
Auntie Louise who was used to burn some heretic.
The house of the Lords is a good place to be for a tree. Most of its members do not go there, and rest just stand there and drink some kind of brown liquid served in glass or flask.
Oceans are blue because they are free spirits and go everywhere. So in order to blend in they just use any color at that particular spot.
So, my opinion is that it is in fact their different positions in life that makes trees green and oceans bluish.
Trees are always green because they can not be free spirits. When they try, as during storms, and they pop out of their holes, they just fall down a couple of meters away. <In order to be fair I most admit that some of then do an extra effort. These normally go throw windows and end up next to the TV where they try to see the rest of the world or at least get some glimpse of England. The most successful ones of these overachievers end up getting into cars and trucks.
Unfortunately in both cases they find out very quickly that they can not turn TV on and most definitely that they can not drive cars. Therefore those achievements have a sour sweet flavor.
Oceans by the other end can not keep steady at one place.
For instances in they get into the House of Lords, they would drawn the entire house including the porters. Without porters the doors will not get shut and therefore the ocean can not stay inside.
It would end up doing the gutters and been thrown into a river.
This is not good as rivers are a distance relative of oceans to whom they have some very old grievance.
Oceans and rivers have a common ancestor as man and apes.
In the case of Man and Ape, when their ancestor died, he splinted the heritage by the 2. However, when the Oceans and Rivers ancestor died, he gave Oceans all the salt and for the rivers it left basically the mud.
Because of that all Rivers have to work, either producing electricity in dams or cooling nuclear power plants. Oceans on the other hand can go to Maldives. Mauritius, Thailand and spend months there and basically do nothing. This at the price of having something called boats which sometimes produce a lot of fun and can be jog away and throw up like some kind of sticks. Boats have however some draw backs. If played for long they sunk and sometimes they have garbage on board, which also goes under and takes years to disappear.
Most of the times like trees and oceans most rational explanations do not show the entire picture. This is even truer when people are involved.
Most of the times we do tend to analyze and explain behavior as a straight walk. However the truth is that in most occasions what it is seen is only part of the total equation.
As trees people tend to think that their place is somewhere else.
As rivers, that someone took something very important from then.
Finally as oceans people believe they are almighty and miss the simple fact that sometimes their actions have a profound effect on their surroundings.
However and in spite of all the above facts people, must of the time, do seem to manage all this in a logical fashion.
It is like the planes.
We look at people and we know that they can not work together. But everyday we do try and, most of the time, amazingly it works.

Monday, February 28, 2011

Passar a ferro (part 1 de 2)


Hoje vi alguém a passar a ferro!
Como gajo que sou, passar a ferro foi algo que passou ao lado durante anos. Sabia que existia, do mesmo modo que sabia que existia a unidade de processamento de multas.
O policia pedia-nos os documentos e passado algum tempo a multa aparecia.
Do mesmo modo eu punha a roupa para lavar e ela aparecia depois perfeitamente lavada, passada a ferro e arrumada na gaveta no local original de onde a tinha tirado.
Foi só quando comecei a viver sózinho, que descobri o “Passar a roupa a ferro”.
Foi um insight parecido com aquele do miudo da cidade queum dia é levado a uma quinta e é apresentado a fonte dos bifes.
A primeira impressão é de choque. A vaca não se parece nada coaduna com o bife. Porque, quanto mais não seja a vaca é muito grande e o bife vem em pequenas embalagens de plástico branco. O comprimir a vaca de modo a caber na embalagem de plástico é para todos os efeitos um feito tecnológico assombroso aos olhos do miúdo.
Como o miúdo, lá estava eu. De um lado um montão de camisas sujas e do outro a necessidade de ficar apresentável. Por razões de espaço existe um limite ao número de camisas novas que se pode comprar.
Portanto o que faz um gajo??? Claro vai a uma loja e compra máquinas.
Comprei uma máquina de lavar e um ferro de engomar.
A escolha da máquina de lavar é relativamente fácil. Primeiro um gajo pega nas especificações técnicas tais como capacidade total, eficiência energética, número de programas etc, . Toma notas, lê toda a informação disponivel, analisa, compara e compra a aquela que não é a mais cara nem a mais barata. Feito.
Já a escolha do ferro de engomar é diferente.
Para além de ferros a vapor, existem ferros a caldeira, com fundo antideslizante, com fundo antirugas, fundo inox, fundo cerâmicos, com super glide, com sulcos, sem sulcos. Depois ainda podem ser com/sem borrifadores, auto limpantes, com/sem sistemas anticalcário, com 3 botôes, com só um botâo para tudo, eu sei lá.
Nos ferros ao truque do escolher a 2ª ou 3ª mais barata não funciona. A mesma marca pode ter vários modelos a preços diferentes, mas outra tem preços diferentes e caracteristicas iguais.
Felizmente os fabricantes pensaram nos gajos. Todos os Ferros têm uma coisa chamada POTÊNCIA. Potência é uma coisa que um gajo entende.
Aqui sim pode-se aplicar a regra de gajo. Vi quais eram os mais potentes e escolhi o segundo mais barato.
Acabei com um ferro de engomar com 2.500 W de potência com base em inox, pega em cortiça que pesava mais que um panela de cozido à portuguesa.
2 dias e 2 camisas novas depois lá chegou a máquina.
Maquina montado, vamos ao livro de instruções.
12 progamas, botão temperatura, botao de ligar e desligar. Boa é fácil.
Mas depois vem a gaveta do detergente, do amaciador e anti calcário e outra para a pré-lavagem.
Detergente vinha com a máquina, o resto não. Se não vem não deve ser preciso.
Para já isso de amaciador tem um ar mariquinhas, gajo que é gajo não precisa de coisas macias. Quanto ao anticalcário depois ver-se-ia.
Com o básico vai de ir ao cesto da roupa suja e toca a encher a máquina.
Depois colocar o detergente. Tempo de ler as instruçoes do detergente:
-Para uma carga de 5 Kilos colocar 2 porções no depósito do detergente!
2 porções mas, porções de quê.
À procura do valor da porção, volta-se ao manual de máquina. Este claramente diz que as instruçoes do detergebte estão erradas. Na realidade para uma carga total deve-se usar medida e meia de detergente.
Mas o que é a medida?
Soluçaõ de gajo. A caixa do detergente tem um nivel de máximo. Enche-se o depósto até ao máximo. Problema resolvido.
Temperatura é fácil vai a frio, sempre gasta menos luz. O mesmo para a escolha do programa. Lavagem Normal.
Liga-se a máquina e já está.
2 horas depois a máquina apita a roupa está lavada. A loucura invade o estádio.
Mas estranhamente a roupa lavada está molhada. È preciso pendurá-la para secar. È preciso uma corda.
Lá vou eu ao supermercado comprar uma coisa para por a roupa a secar. Compro um daqueles de armar e como me pareceu pequeno, comprei também 15 metros de corda.
Volto a casa, armo a coisa, começo a pendurar roupa e claro não chega. Tenho de usar a corda.
As cordas tem uma propriedade estranha que é necessiatem de pontos de apoio.
Olhei para a cozinha e amarreia corda ao puxador duma porta depois a outra porta. Como sobrava corda , estiquei o restante e prendia ao puxador da janela.
Lá comecei a por o resto da roupa, com o peso a porta abriu e a roupa ficou a tocar o chão.
Estranhamente também a roupa molhada liberta àgua pelo que fiquei com a cozinha inundada.

A 2ª parte da descoberta da Passagem a ferro fica para amanhã.

Sunday, February 27, 2011

Loneliness


Loneliness is hard. Everyone knows that. No human likes to live alone.
The question is why?
I have seen relationships that simple were not working.
I have seen relationships working by fear alone.
I have seen relationships based on violence.
I have seen relationships dependent of material goods.
In al cases if you ask why they keep together the most common answer is because I can not live alone.
Loneliness is the worst punishment possible for a human being. The solitary confinement on prisons is an example.
People left on solitary for a long period will get mentally and physically ill over time.
Is it because people need people?
Well not exactly. Some people turns out to pets from whatever type, color and shape in order to cope with loneliness.
In this case they turn their pets into their companions.
They talk to then, they tend their needs, they hold then tight and call then sweet names.
Well basically they love then.
So can Love be the answer? Can Love be what people in the end need? The ability of been able to love and to be loved back.
People will stand everything if they love and fell loved for someone.
I had a friend that had a bad relationship with her boyfriend. He really mistreated her, not physically at that point, but by all other ways.
She has nice and beautiful and I several times asked her why she persisted to have that relationship that simply was tearing her apart. Why simply not move on.
Her answer was adamant:
-Because I love him, and I know that he also does in the deep of his heart!
I tried to point out that his love should be very deeply hidden indeed.
At this point she got mad and told me that I could not understand it, because I never had been that in love so I could not know.
At the end she did stop talking to me as, by her words, I was not interested in her happiness.
I really believe that it is Love that drives most of our actions.
Not Love as in sexually motivated, but the basic feel of belonging and to belong, of, in the end, a sense of completion. Humans do need to feel that they matter to someone and that someone matters to then.
At solitary confinement what breaks you in the end is the lack of interaction with others. But as long as you know that in the end you will get back to your group where they will manifest their support. If you do not have anyone to return to that the breakdown will be certain.
Because then you are lonely. Life becomes a succession of days and nights, and in the end a total emptiness will fill you as a person.
It is the same for people that for one reason or the other have their personal solitary confinements. Worst in their cases they feel more and more by each passing day that only death will put an end on it. At least prison solitary will have an end date.

Loneliness will empty you inside out.
Love, by the other end will feed you of those moments when you are holding hands with someone and the world simply vanishes and there is nothing then simply 2 people just in love by each other. Moments when everything makes sense, and you fell that your life is full and makes all the sense.
 It is the search to have then back again that motivates people to avoid loneliness throw bad relationships where most of the times those moments are gone for good.

Saturday, February 26, 2011

Writer's Block


Nos últimos 4 dias não consegui escrever nada de jeito.
Aparentemente estou a caminho de ser um escritor. Já tenho “Writer’s block”.
O “write’s block” na Tv consiste em escritores sentados, ou em computadores ou junto a  máquinas de escrever a olhar fixamente, ou para o blimp dum cursor, ou para um papel em branco. Noutros casos o papel/ecran não está completamente branco. Têm ou um titulo ou já têm uma primerira linha escrita. Normalmente do tipo:
 - Era uma noite fria de Outono.....
Ou
- Foi numa noite quente de verão....
Ou
- Estava sentado numa esplanada quando, surgida do nada, apareceu....

No meu caso foi a segunda opção que surgiu.
Tive várias primeiras linhas:
Uma foi:
“Hoje vim um homem a passear um cão...”
Outra foi:
“Hoje vim um avião no ar...”
Houve também:
“Hoje vim alguém a passar a ferro.”
E finalmente houve
“Há muitos anos atrás havia um a formiga, uma cigarra, um homem e um canguru....”

No meu caso também a página branca não existia. As diversas linhas originaram:
A primeira 2 histórias, a segunda outras 2, a terceira uma e a quarta outra.
Seis histórias que neste momento estão arrumadas no meu computador, mas todas elas inacabadas.
O que é estranho no meu “Writer’s Block” não é a falta de palavras para acompanhar as ideias iniciais. No meu o que falha é o encandeamento.
Normalmente as minhas histórias, a partir dum certo ponto, passam a ter vida própria e escrevem-se a elas próprias. Eu só as coloco no computador.
Nestes 4 dias aconteceu o mesmo, só que a direcção que cada uma tomava não era aquela que inicialmente eu pretendia. Isto é eu começava com uma ideia e quando dava por isso a história decidia ir nouta direcção.
Como tenho de acordar cedo para ir trabalhar, o limite de tempo para que cada história esteja pronta para ser publicada é a 1;00 da manhã. Como nenhuma conseguiu atingir esse limite, foram ficando na gaveta.

Hoje cá estou outra vez ainiciar uma história, mas desta vez vou deixá-la correr até ao fim e ver o que sai.

O “Writers block” é um velho conhecido. Não na escrita, mas em várias outras coisas. Nestas alturas tem outros nomes. “Juizo block”, “ Sensibilidade block”.. etc.
Estes block’s passam a vida a acontecer-me.
Basicamnte começo a fazer algo com uma intenção, mas depois parece que a coisa gnha vida própria e acaba numa direcção completamente oposta.
Vamos a um exemplo.
Há muitos anos, tinha todos os dias de apanhar um comboio para poder ir ao Liceu.
Esse comboio, ao chegar à estação, e antes de parar passava por um portão que era a saida que dava directamente para a rua do Liceu. Passava por lá mas ia parar cerca de 10 metros mais à frente.
Gajos do Liceu são como a gente sabe chicos espertos, desafiantes de todas as regras de bom senso.
Portanto ao longo de meses foi treinando a saída em andamento dos comboios, tentando-a elevar a uma arte. Ao fim de algum tempo era especialista.
O truque está em apontarmos para a direcção do movimento, descermos ao último degrau, agarrarmos ao corrimão da porta e lançarmos com toda aforça para trás e para fora. Sò podemos bater com um dos pés no chão e alongamos a passada o máximo que podemos até bater com o outro, nessa altura inclina-se o tronco para trás. Ao fim de 3 passadas para frente podemos andar normalmente e mesmo parar se quisermos.
Ao lancarmos para fora e para trás abandonamos e contrapomos a inércia provocada pelo movimento do comboio. Desta forma compensa-se já parcialmente a velocidade, o restante é eliminado pelo inclinar do tronco e pelas passadas finais. Normalmente 2, 3 passos são suficientes.
Outro dos truques é analisar a velocidade do comboio. Existe um limite imposto pelo primeiro  imapcto com o solo, e a passada. Se o impacto for muito a perna cede e portanto a passada seguinte será pequena, como a perna já está flectida o tamanho das passadas a seguir a essa é também mais pequeno. No limite pode-se provocar entorses ou uma corrida à Speedy Gonzalez a qual não é cool. Cool era fazer a coisa com 3 passos ou menos.
A coisa sempre correu bem e era giro ver pelo canto do olho a cara das pessoas quando se saia a voar do comboio, um misto de incredubilidade e de reprovação. Excelente para o ego dum gajo na puberdade.
Hoje não vou discutir o acto em si. Vou no entanto agora colocá-la no contexto da história de hoje.
O contexto hoje é coisas que se começam duma maneira e ganham vida própria com desfechos diferentes dos planeados originalmente.

Bom, um dia vinha num comboio e durante a viagem entrou uma das raparigas que eu achava ineressante na altura.
Já a conhecia, e conversámos durante toda a viagem. A certo ponto da conversa entrou o cinema e os filmes interessantes que estavam em exibição.
Para quem não saiba, na altura, quando se queria sair com alguém a única coisa que se podia fazer numa fase inicial era ir ao cinema. Meter o cinema ao barulho durante uma conversa com uma rapariga era uma fase obrigatória quando se queria fazer mais qualquer coisa para além de conversar em comboios.
Com o cinema metido à conversa. Nós os dois passámos à fase de quais os filmes que ela queria ver, aqueles que ela não tinha com quem ir.
È evidente que ir ao cinama com alguém e as amigas é um convite à desgraça. Para além de agradarmos a ela, temos que agradar às amigas, mas sem que agrademos de mais a elas. Por outro lado o uso da obscuridade da sla de cinema fica grandemente reduzido.
Sabendo quais os filmes que ela potencialmente queria ver, independemente das amigas permitia passar à fase seguinte que era colocar a ideia de eu tinha a mesma vontade de ver o mesmo filme.
Nesta altura dependente da reaçção podemos finalmente considerar colocar ou não o convite.
Nessa altura, uma rapariga e um rapaz irem ao cinema juntos ficava a um passo de namorar.
Pelo que a resposta ao convite, incluia sempre uma fase do “Nâo” ,”Talvez”, “ Vou tentar”. Os “Sim” à primeira eram raros e estavam muito dependentes da parte introdutória.
A fase do “Nâo” ,”Talvez”, “ Vou tentar” podia ser mais ou menos longa. Isto porque embora conversa fosse relativa ao filme ou ao cinema em global, a verdade é que o que se estava ali a discutir era o possivel e provável relacionamento entre 2 pessoas. Era sempre uma conversa que requeria tempo.
Bom portanto lá estou eu e ela, já conversámos de cinemas, filmes e filemes que gostaria de ver, mas acho que não tenho com quem ir e lanço a questão do se calhar podemos ir juntos. Ela reponde com o “ Se calhar podemos” .
Bandeira verde penso eu. Podemos passar ao convite.
Mas neese momento o comboio começou a entrar na estação aonde eu ia sair.
Assim caso entrassemos na fase do “Nâo” ,”Talvez”, “ Vou tentar” , era claro que não ia haver tempo para resolvê-la duma forma correcta. Ela também podia dizer “ Sim”, mas e ela o não fizesse. Pesei a questão durante uns momentos e finalmente preferi perguntar em que comboio é que ela ia voltar, disse-lhe que também voltava nesse e combinámos a carruagem para fazermos a viagem juntos.
Disse que ia sair ali e levantei-me. Ela disse que saia na estação a seguir, e fomos os 2 até à plataforma das portas.
Quando ela se levantou e veio comigo, fiquei com a certeza que se escolhesse o filme certo, iamos mesmo sair juntos. Como resultado comecei a andar num colchão de ar, e tudo à minha volta era lindo e maravilhoso, o comboio é maravilhoso, o revisor era maravilhoso, os outros passageiros eram maravilhosos, a estação era maravilhosa, o dia era maravilhoso.
Despedi-me dela, disse-lhe até logo, vim para a porta, desci o degrau, e naquele momento, por entre o quão maravilhoso era o mundo, e o colchão de ar em que eu andava, decidi que o que havia a fazer era o showoff do salto acrobático do comboio.
Então lá estou eu no degrau, olho para ela, digo-lhe adeus, pisco-lhe o olho e vrumm. Lanço-me para fora e para trás.
Se bem se recordam o truque está em apontar para o sentido de andamento do comboio, de modo a que com o salto para trás diminua a inércia inicial.
O problema foi que ao dizer adeus e ao piscar o olho, me agarrei ao corrimão errado. Pelo que quando me lançei em vez de estar apontado para a frente estava apontado para trás. Quando saltei em vez de diminuir a inércia, aumentei a velocidade inicial.
Uma décima de segundo após me ter lançado apercebi-me do que tinha feito, mas já era tarde e tive só tempo de me agarrar com toda força ao corrimão. Com todo o corpo lançado em voo, e como o corrimão era liso, as mãos foram deslizando pelo corrimão até ao local onde se prendia à porta. Enquanto escorregava ainda consegui olhar para a rapariga ver o ar entre incrédulo, assustado e desaprovador que lhe passava pelo rosto.
Como estava suspenso pelo suporte do corrimão, caí de rabo na plataforma e lá foi arrastado. Agarrado ao corrimão, cabeça ao nivel do degrau, rabo no chão, pernas a cair para a linha, sapatos a voar.
À minha volta ouvia os gritos, de dentro do comboio, da estação a gritar, o silvo do apito do chefe da estação, os travões a chiar,  quando alguém activou a paragem de emergência o barulho do ar comprimido a activar os travões. Eu com o rabo a começar a a ficar quente, a tentar levantar os pés para não bater nas traves da linha com um sucesso muito relativo.
Finalmente o comboio lá parou. Eu larguei-me do corrimão e subi à plataforma.
Todo o comboio com cabeças a assomar às janelas a olhar para mim, a rapariga branca agarrada ao varão a olhar para mim, toda as pessoas da estação aos gritos de ficou sem as pernas, caiu do comboio, o revisor a perguntar se estava bem e a perguntar se eu tinha escorregado, o chefe da estação a correr para mim. Todo o foco do local estava em mim. De repente lembrei-me que não tinha sapatos e disse ao revisor que me amparava pelo braço, que ia buscá-los. Ele ainda esboçou um protesto mas lá me larguou. Eu dirigi-me ao longo do comboio a coxear, desci à linha, agarrei os sapatos, calcei-os e fugi o mais depressa que podia.
Ao subir à outra plataforma diminui a velocidade para um coxear rápido, enquanto me desviava das outras pessoas em direcção à saida. Ao passar por elas ouvia-as a comentar entre elas que alguém tinha caido e que se calhar tinha ficado sem pernas. Todos os olhares virados para o comboio do qual tinha saido. Eu nem sequer olhei para trás, sempre à espera que alguém me parasse e me responsabilizasse pela paragem do comboio, pelouso do sinal de emergência, por toda aquela comoção. Quando finalmente sai da estação parei no primeiro lugar mais recatado que encontrei e dei uma vista de olhos ao meu estado. Casaco queimado pelo atrito, calças rotas, sapatos rotos no calcanhar, equimoses e escoriações várias. Tornozelo dorido. Tinha tido sorte.
Escusado é dizer que não voltei no comboio que ela ia apanhar. Mais, a partir dai, evitei durante meses a carrugem que eu sabia que ela apanhava. Quando a via ao longe enterrava-me no banco, num livro, atrás de alguém, só nunca me enterrei debaixo dos bancos porque nunca foi preciso. Só falei com ela muitos anos depois e básicamente foi um Olá.
Foi algo que começou duma maneira, ganhou vida própria e acabou duma forma muito diferente daquela que se estava à espera.
Este é o meu “writer’s block”.

Tuesday, February 22, 2011

The Game


Today I am kind of empty.
I already started 6 stories none of which was particular good. I am been dropping then altogether.
So up until now, I have been sitting at my computer listening to online radio and letting my mind just fly.
The fact is that I am felling a bit down. Not for any particular reason, or at least one that I can pinpoint. One that would allow me to point my finger at it and say:
-There you are, you rascal! Just stop bugging me, let me enjoy my music!
These downers are not new to me! Moments where everything seems so empty, seems so pointless.
On the old days I used to call then, my Vodka Eristoff moments, Black Label of course.
Once, in one of these moments, a friend of mine tried to get me drunk.
He tokes out a chess table, a bottle of Eristoff, a couple of glasses the size of the ones used for bourbon, and we went on a nice game of chess. The deal was to get a glass of Eristoff Black label per play. The Vodka was to be drunk in one shot.
So we started.
Pawn e2-e4 - Glass of vodka
Pawn c7-c6 - Glass of vodka
Horse g1-f3 - Glass of vodka
You get the drill....
For those of you, who do not play, I can say that, to open a chess game, meaning preparing pieces for attacking the opponent, it is necessary to do around 7-8 moves. These times 2 players, represents 14-16 glasses of vodka.
Also, chess openings are more or less standard, the moves are defined and do not require a lot of thinking. Therefore you can do a full opening in less then 15 minutes.
As we had to fill up the glasses, in 20 minutes we had 14 bourbon shots of Vodka.
It was a very interesting game.
The bottle did not survive the half of the game. I truly do not remember how much time the game took but and because as at a certain point, planning more then 2 moves ahead has quite difficult, I am sure that it was less then 90 minutes.
I do remember some parts of the game. One is my friend, at one point, just moved the queen onto my King and called "Check-mate". When I just toke his piece, he started to explain that I couldn't do that because the queen was protected by a bishop. When I asked him which bishop he realized that he had lost that piece 3 moves before.
I also remember one of the discussions regarding a new rule. If we promote a pawn to a pawn and get it back safe to our side, we should be able to promote it to King. At that moment it made perfect sense. It is hard to get a pawn to the opponent side safe. If with that we could promote it to a Queen, bringing it back should be rewarded with a King.
We never finished the game.
But for me this was the chess game I have had more fun with.
Sometimes now, I look back and I can not avoid feeling some sort of envy for that guy. Not because of the Vodka, or because of the game, just because he could do things just for the fun of doing then.

Monday, February 21, 2011

Perdidos e achados


Hoje estava a olhar para a parede da sala.
Não é que tenha uma parede fora do comum. É uma parede creme que começa no chão e acaba no tecto, ou talvez comece no tecto e acabe no chão.
É quase como aquela coisa do copo de caipirinha meio cheio ou meio vazio.
Se está meio cheio é uma boa oportunidade para o acabar de encher.
Se está meio vazio o melhor é acabar de o esvaziar para o voltar a encher.
Esta coisa do meio cheio, meio vazio é também muito importante na análise de mais coisas.
Uma é claramente as pinturas egipcias.
Existem corredores e corredores, papiros e mais papiros, todos meio cheios de hieróglifos e, ao mesmo tempo, desenhos e mais desenhos de pessoas, de deuses, de faraós, de gajas dos Faraós, de cães dos faraós, de gatos dos faraós, mas todas elas têm em comum, o ar de estar meio vazias.
Em aparte aponto o estranho facto de as gajas dos faraós não terem um nome genérico; existe rei e a rainha, imperador e imperatriz, marido e esposa, mas para faraó não existe faraoa. Mas adiante...
Isso das figuras meio cheias é um pouco estranho. Já que, se virmos bem, todos os restantes artifactos da cultura egípcia são cheios de curvas.
Basta ver ao vivo uma estátua duma gaja de qualquer dum dos faraó para perceber que em termos de curvas, os faraós tinahm muito em comum com o Hugh Hefner.
Portanto por um lado estátuas cheiinhas, por outro papiros meios vazios.
Eu cá acho que a razão da diferença tem a ver com os 3D.
Tuda a gente sabe que os egípcios foram visitados pelos estraterrestres. È essa a relação das dimensões das pirâmides é Pi. Os egipcios não podiam conhecer Pi, nomeadamente porque Pi é uma letra grega e não egipcia. Se Pi fosse egipcio tinha de se chamar Set.
Os extraterrestres quando visitaram os egipcios, para além de Pi, deixaram-lhes uns ocúlos 3D especiais que lhes permitiam ver os papiros a três dimensões.
Na realidade, se olharmos com atenção as imagens e as estátuas que ainda têm pintura, todas elas têm assim como uns círculos à volta dos olhos.
Estes círculos diz-se para aí, que são, pasme-se oh alma, maquilhagem.
Tenham paciência. Será que eles acham, também que o faraó fosse o tipo de homem capaz de andar com um ar gingão, um braço à frente, um outro atrás, chegar-se ao pé dum escravo e dizer com os seus olhos cheios de mascara azul:
- Olhe, tá a ver... Eu vou empurrá-lo.... tá a ver...... ali para dentro, tá ver..... onde estão aqueles crocodilozinhos, tá a ver..... Veja lá, tá a ver.... se se poê a jeito, tá a verrrr... para eu não estrgar as unhas, tá a ver....
Tenham paciência....
Lamentavelmente esse óculos, assim como, as respostas a várias perguntas, tais como, a data do fim do mundo, o Significado da Vida e "Aonde é que pára a Policia" perderam-se nas malhas do tempo.
Ás vezes dava jeito haver um seccção de perdidos e achados, lá para os lados da Antártida, onde se pudesse procurar e encontrar essas coisas que os egipcios e outras civilizações perderam.
Os gregos poderiam encontrar lá a estátua perdida de Zeus e utilizá-la para equilibrar o orçamento.
Bush poderia encontrar as armas de destruição maciça e recuperar algum amor próprio. Portugal poderia encontrar a Sanidade Mental que perdeu lá para os lados da batalha de Álcacer Quibir.
A última vez que a Sanidade foi vista, ia a correr desvairada, o vestido a esvoaçar atrás do D.Sebastião a gritar:
-Sebastião! Pára!!!!! Não vais para aí! Isso são lanças e elas picam!
Esse lugar de Perdidos e achados poderia, por outro lado, ser utilizado como nós usamos as arrecadações.
Sempre que não queremos algo coisa pômo-la lá. Rádios velhos, camas velhas, revistas velhas, as prendas das tias, etc.
Os gregos, por exemplo, podiam usá-lo para colocar lá o defice público.
Os portugueses poderiam colocar lá ...... sei lá...... hum..... o défice do estado..... não, se caiu 58% em 2 meses mais 2 e passamos a superavit; então poderiamos lá por a GALP... não, por assim atiravamos para o desemprego todos os 10 trabalhadores e os 20.000 gestores, supervisores, managers, etc; então poderiamos lá pôr os cacilheiros.... não eles ficam tão giros a atravessar o rio....
Na verdade desde que a sanidade mental se foi, a verdade verdadinha é que tudo nos faz faltapor uma ou outra razão. Faz-nos falta as revistas velhas, os 1.245 pregos, porcas e parafusos que ou sobrem das montagens dos móveis da Ikea, ou que de lá caiem ao fim duns meses. Faz-nos falta os 73 cm de fio de pesca que usamos à 20 anos num trabalho da escola. Faz-nos falta os serviços públicos que usam os prazos na totalidade e que no último dia, quando lá vamos colocam o selo branco num qualquer papel que entregamos há 2 meses.
Faz-nos falta porque realmente usamos todas essas coisas. Ao usá-las defenimo-nos como Povo – O Povo dos desenrascados.
O Povo dos conhecimentos e dos pequenos favores, o povo que usa um prego qunado não tem parafusos, o povo que usa o fio de pesca quando faltam as porcas, que usam as revistas velhas para enbrulhar as figuras de Natal.
De outro modo..... Deus me livre, podiamos ser suiços.....

Sunday, February 20, 2011

Bathtub and hairdryer


Today I watched "The Family Man" a 2000 film with Nicolas Cage and Tea Leone. It's a light comedy based on choices in life and on the "What if?" question.
What if I had opted by the other choice?
It is not a good theme for a light comedy as, unless you are thinking about it, as you are looking at a lion’s mouth 3 seconds before it closes.
This because, you can not go back to that precise moment in time. It is gone.
In the case you are 3 seconds away of getting eaten, the only reason to do the exercise is, to at least, distract your mind from the big whitish fangs that now you see.
Real choices in life happen seldom. Life is mostly driven by the add-up of small decisions which sometimes are taken long before the time they real matter. For instances if you break your leg when skiing, the major decision is not when you decide to start the descend, unless it is your first time.  The major decision was taken when you decided I want to learn Skiing. Since then you already did some slopes and unless you have broken a leg each time, today's decision was a minor one.
Minor decisions are related on how you live your life. Normally they do not need major thoughts behind then. That does not mean that they can not have a great impact on your life. These impacts are what we call accidents. For instance plug in a hair drier as you are still in bath will most of the times, be a shocking high impact decision. But will never be a major one. You do not spend several hours thinking on it. If you did, by the time you finally decide to make something, your hair would be long dry, so no point of plugging it.
Minor decisions can also provide valuable lessons to be use next time you are in the same spot. If you plug the hair dryer and survive, you will never do it again.
Major decisions are related on how you want your future to be. Normally you need to think about then, get more information, balance pros and cons.
In the above case, if you survive the shock, then you can decide either on not using a hairdryer or not having bath again.
Major decisions have impact not only on us but also in people around us. The level of impact can vary from high to low.
For instances, having a bad hair will surely have less impact then not having bath for a month.
Major decisions can not be reverted as you can not go back to that point in time. Also value of lessons learned is low.
If you decide not take another bath, you can not go back to the 1st day you need one. The learning you will get after a couple weeks will be not related with the decision itself, but how others will react to you.
Mostly you will get more space on most public transportations, which is good, but you will also have to deal with the lack of sex, which is bad.
Major Bad decisions also will help in decide which kind of a person you are.
Good decisions will not as you do not get any lessons from then.
Major Bad decisions will definitely provide some inputs.
The way you will deal with then defines you as a person.
If you use public transportation a lot then not taking a bath will be a GOOD decision. Therefore input is No bath à more space.
However, if you do like sex, not taking bath is a BAD decision.
Inputs now are No bath à no people interaction à no sex. I need to think on other people needs, not in my fears. I will face my fears and become a better person in the end. And finally I will have sex again.
The way as you deal with the results of your decisions will define you as a person, and will define the way others see you also as a person.
More important then thinking the “What if?” is really to deal with “What now?” and to plan the “What Next?”.

Friday, February 18, 2011

Tartarugas e Bicicletas

Hoje ia a passar na rua e passou por mim uma bicicleta.
A questâo de porque é que as bicicletas têm 2 rodas, sempre me intrigou. Basta pensar que uma tartaruga tem 4 patas e nem por isso anda mais depressa.
Com base nesta hipotese podemos colocar a questão:
-Será que uma tartuga de 2 patas anda mais depressa que uma de 4?
Esta teoria é díficil de provar. Por um lado é dificil de encontrar tartarugas de 2 patas. O método mais fácil é pegar numa tartaruga normal de 4 patas e cortar 2 delas. Mas com estatécnica os dados experimentais não são fiáveis. A tartaruga sempre teve 4 patas e ao ver-se de repente com 2, irá evidentemente ficar com traumas psicológicos, causados pela sensação de perda das patas que sempre o acompanharam desde que nasceu.
Podia-se sómente amarrar 2 das patas. Com este método, evitariamos os danos psicológicos já que não surgiria a citada sensação de perda. No entanto, nesta caso, existiriam outros desafios. Quais patas se deveria amarrar. Dever-se-ia amarrar a s patas na diagonal, só de um lado, só à frente ou só atrás. 
Todas as opções têm prós e contras.
Na diagonal, a tartaruga irá ter sempre pontos de apoio à frente e atrás, podendo utilizar um movimento bamboleante para se deslocar. Se optarmos por só de um lado (esquerdo ou direito) a tarturuga poderá utilizar o outro como um ski. 
Se optarmos pela frente ou por atrás, a tartaruga terá neste caso a possibilidade de utilizar esse lado como um patim.
Neste momento já vamos com pelo menos 8 hipóteses de teste.
No entanto ainda falta analisar outros factores. Por exemplo a cabeça da tartaruga.
A cabeça irá ser sempre um ponto de desiquilibrio, já que como está colocada à frente e é ligada ao corpo por um pescoço comprido.
Para este problema as possiveis soluções são poucas.
Cortar a cabeça, irá evidentemente provocar problemas de coordenação motora da tartaruga, sendo esta coordenação essencial para correctamente avaliar a teoria proposta. Usar a opção de amarrar a cabeça, é um pouco problemático. Isto porque poderá limitar a capacidade respiratória da tartauga. É sabido que, quando corre, a tartaruga necessita de um maior volume oxigénio. A opção de colocar uma mascara ligada a uma botija de oxigénio, embora válida, provocaria também um aumento do peso total da tartaruga. Como a consequência na velocidade, pelo aumento da acção da gravidade. 
Convencer a tartaruga a manter a cabeça escondida é também complicado. A tartaruga é uma espécie muita antiga com uma lingua próxima do Basco ou do Mirândes. Como é do conhecimento comum só os naturais desses locais a conseguem falar, pelo que do mesmo modo só as tartarugas sabem falar Tartarugês.
Podia-se talvez colar a abertura da cabeça, utilizando fita larga para embalagem. Mas como consequências teriamos por um lado, uma grande limitação de visibilidade na tartaruga impedindo-a de ver para onde ia, e por outro voltavamos à questão do oxigénio.
Assim receio que o problema da tartaruga de 2 patas versus a de 4,  irá necessitar de mais tempo até ficar resolvida.
E enquanto os cientistas não acharem soluções técnicas mais viáveis para as limitações técnicas do estudo directo, seremos obrigados, do mesmo modo que para os vulcões, a utilizar modelos informáticos para simular codições próximas da realidade.
Deixo aqui um apelo.
Se alguém souber de um Subsidiozinho ou da UE, do Estado Português ou de qualquer Mecenato que eu possa usar para por uma pomto final esta teoria digam-me, por favor. Não necessita de ser coisa grande, nem próxima dos 250 milhões que custaram os estudos de análise do Aeroporto da OTA, o qual teve exactamente a mesma importância que saber se uma tartaruga de 2 patas anda mais depressa que uma de 4. 

Thursday, February 17, 2011

Uncles and Technologies

Today I was walking in a sidewalk, going back home, when I noticed a guy talking by himself.
The 1st time I noticed a guy talking to himself was years ago in Orly airport. I was minding my business just walking to my gate, when a guy next to me started talking. Well, strangers talking are not an uncommon situation in airports. So, and as I am polite, I careful listen to all words he was saying, nodding at the right moments. Most of the conversation I truly do not remember, mainly it was about the terminal, and the time of the plane, which was perfectly sensible. I slow down a bit in order to keep pace with him. We walked along the entire corridor and finally I arrived to my gate, where I said goodbye and wished him a good journey home. I saw a surprised look at his face but he also waved and I saw him walking away.
What a nice person, I thought to myself.
However, as he walked away, I noticed that he was kept talking, which at this point I begun to find it weird. I started to think that maybe he hadn't noticed that I had arrived at my gate, and I begun to evaluate if I should call him or to some how call his attention to the fact. Fortunately, for me, at this point he stopped by himself, moved his hand to the right hear and pulled out the Bluetooth device he was using. He was just having a mobile phone call.
I am very glad that, at that time, 3D video calls were not available.
New technologies can have this down side. They can get you in very uncomfortable situations.
For instances, lets suppose that you want to take the day off from the office. One good excuse you can always use is, of course, the death of an uncle. Uncles are good, because you can duplicate then. You can get 4 normal uncles killed, and after you can kill a couple more distant uncles.
The type of uncle must be always kept hidden. Only to be shared when your boss starts asking:
-"So, tell me how many brothers, does your father in fact have?"
At this point you can say:
-“This one was a distant uncle!”
However, this is also a sign that you are close to run out of uncles to kill. The good news is that for each X number of Uncles you have the same number of Aunties to use.
In the good old days of fixed phone, you were safe as soon as you left the office/home to enjoy your day off.
Then technologies catch up and you get a mobile. Your problems begin.
Besides the type of Uncle, you start, also to need to put him living somewhere out on the country where there is not a big network coverage.
Now the question raised becomes different:
-"So, tell me how many brothers does your father in fact has, that live in Alzezur?"
Total number of days off is now reduced by a 1/3.
Then technology catches up again. You get an UMTS phone with 100% nationwide coverage.
So now you need uncles, which live in the countryside but also with a house that is on a basement.
The question becomes:
-"So, tell me how many brothers does your father in fact has, that live in Alzezur in a basement?"
And another 1/3 is cut down.
Next technology will be Video call.
This time besides uncle in countryside with a basement, you also will need a dark room with some flowers and candles!
Yes, you guess right, the question will be:
-"So, tell me how many brothers does your father in fact has, that live in Alzezur in a basement with that picture of a boat over the fireplace?"