Thoughts without batteries. Who reads then, needs to bring their own!************* Pensamentos sem Baterias. Quem os lê tem de as trazer!*************
Monday, February 21, 2011
Perdidos e achados
Hoje estava a olhar para a parede da sala.
Não é que tenha uma parede fora do comum. É uma parede creme que começa no chão e acaba no tecto, ou talvez comece no tecto e acabe no chão.
É quase como aquela coisa do copo de caipirinha meio cheio ou meio vazio.
Se está meio cheio é uma boa oportunidade para o acabar de encher.
Se está meio vazio o melhor é acabar de o esvaziar para o voltar a encher.
Esta coisa do meio cheio, meio vazio é também muito importante na análise de mais coisas.
Uma é claramente as pinturas egipcias.
Existem corredores e corredores, papiros e mais papiros, todos meio cheios de hieróglifos e, ao mesmo tempo, desenhos e mais desenhos de pessoas, de deuses, de faraós, de gajas dos Faraós, de cães dos faraós, de gatos dos faraós, mas todas elas têm em comum, o ar de estar meio vazias.
Em aparte aponto o estranho facto de as gajas dos faraós não terem um nome genérico; existe rei e a rainha, imperador e imperatriz, marido e esposa, mas para faraó não existe faraoa. Mas adiante...
Isso das figuras meio cheias é um pouco estranho. Já que, se virmos bem, todos os restantes artifactos da cultura egípcia são cheios de curvas.
Basta ver ao vivo uma estátua duma gaja de qualquer dum dos faraó para perceber que em termos de curvas, os faraós tinahm muito em comum com o Hugh Hefner.
Portanto por um lado estátuas cheiinhas, por outro papiros meios vazios.
Eu cá acho que a razão da diferença tem a ver com os 3D.
Tuda a gente sabe que os egípcios foram visitados pelos estraterrestres. È essa a relação das dimensões das pirâmides é Pi. Os egipcios não podiam conhecer Pi, nomeadamente porque Pi é uma letra grega e não egipcia. Se Pi fosse egipcio tinha de se chamar Set.
Os extraterrestres quando visitaram os egipcios, para além de Pi, deixaram-lhes uns ocúlos 3D especiais que lhes permitiam ver os papiros a três dimensões.
Na realidade, se olharmos com atenção as imagens e as estátuas que ainda têm pintura, todas elas têm assim como uns círculos à volta dos olhos.
Estes círculos diz-se para aí, que são, pasme-se oh alma, maquilhagem.
Tenham paciência. Será que eles acham, também que o faraó fosse o tipo de homem capaz de andar com um ar gingão, um braço à frente, um outro atrás, chegar-se ao pé dum escravo e dizer com os seus olhos cheios de mascara azul:
- Olhe, tá a ver... Eu vou empurrá-lo.... tá a ver...... ali para dentro, tá ver..... onde estão aqueles crocodilozinhos, tá a ver..... Veja lá, tá a ver.... se se poê a jeito, tá a verrrr... para eu não estrgar as unhas, tá a ver....
Tenham paciência....
Lamentavelmente esse óculos, assim como, as respostas a várias perguntas, tais como, a data do fim do mundo, o Significado da Vida e "Aonde é que pára a Policia" perderam-se nas malhas do tempo.
Ás vezes dava jeito haver um seccção de perdidos e achados, lá para os lados da Antártida, onde se pudesse procurar e encontrar essas coisas que os egipcios e outras civilizações perderam.
Os gregos poderiam encontrar lá a estátua perdida de Zeus e utilizá-la para equilibrar o orçamento.
Bush poderia encontrar as armas de destruição maciça e recuperar algum amor próprio. Portugal poderia encontrar a Sanidade Mental que perdeu lá para os lados da batalha de Álcacer Quibir.
A última vez que a Sanidade foi vista, ia a correr desvairada, o vestido a esvoaçar atrás do D.Sebastião a gritar:
-Sebastião! Pára!!!!! Não vais para aí! Isso são lanças e elas picam!
Esse lugar de Perdidos e achados poderia, por outro lado, ser utilizado como nós usamos as arrecadações.
Sempre que não queremos algo coisa pômo-la lá. Rádios velhos, camas velhas, revistas velhas, as prendas das tias, etc.
Os gregos, por exemplo, podiam usá-lo para colocar lá o defice público.
Os portugueses poderiam colocar lá ...... sei lá...... hum..... o défice do estado..... não, se caiu 58% em 2 meses mais 2 e passamos a superavit; então poderiamos lá por a GALP... não, por assim atiravamos para o desemprego todos os 10 trabalhadores e os 20.000 gestores, supervisores, managers, etc; então poderiamos lá pôr os cacilheiros.... não eles ficam tão giros a atravessar o rio....
Na verdade desde que a sanidade mental se foi, a verdade verdadinha é que tudo nos faz faltapor uma ou outra razão. Faz-nos falta as revistas velhas, os 1.245 pregos, porcas e parafusos que ou sobrem das montagens dos móveis da Ikea, ou que de lá caiem ao fim duns meses. Faz-nos falta os 73 cm de fio de pesca que usamos à 20 anos num trabalho da escola. Faz-nos falta os serviços públicos que usam os prazos na totalidade e que no último dia, quando lá vamos colocam o selo branco num qualquer papel que entregamos há 2 meses.
Faz-nos falta porque realmente usamos todas essas coisas. Ao usá-las defenimo-nos como Povo – O Povo dos desenrascados.
O Povo dos conhecimentos e dos pequenos favores, o povo que usa um prego qunado não tem parafusos, o povo que usa o fio de pesca quando faltam as porcas, que usam as revistas velhas para enbrulhar as figuras de Natal.
De outro modo..... Deus me livre, podiamos ser suiços.....
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